segunda-feira, julho 10, 2006





IV SEMANA HIP HOP DE ITAPEVI - SP

O movimento hip hop de Itapevi, irá promover no mês de Agosto, a qurta semana do movimento.
Nos anos anteriores, após a promulgação que transformou em LEI a semana HIP HOP, com dificuldades, sem recursos e praticamente sem apoio, apesar de ser LEI municipal, as lideranças do movimento realizaram palestras com personalidades e lideranças nacionais do Hip hop.
Este ano as lideranças do movimento, em reunião com o Secretário da Educação e Cultura de Itapevi, realizada em 07 de Julho, que contou com a presença do Marção ADF; Geraldo; Foqueto(Direção de rua); Polêmicos MCs e apoio da Direção da UEI( União dos Estudantes de Itapevi) e Aparecido Donizetti Hernandez ( Conselho do Idoso de Itapevi), obtiveram o compromisso e a garantia que a semana será realizada pelas lideranças do movimento em nossa cidade e com o apoio da secretaria.
Na reunião as liderças do movimento entregaram ao Senhor Secretário documento afirmando que a semana Hip Hop, deverá ser realizada pelo movimento organizado em conjunto com O Departamento de Cultura e não por pessoas alheias a cultura Hip Hop. O Secretário afirmou que esta será a postura de sua Secretaria.

LEIA TRECHO DE MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL O GLOBO, escrita por Maria Cláudia Oliveira.

" Apesar de ser originário dos Estados Unidos, o hip hop no Brasil é extremamente forte e reflete o que pensa e o que sente uma parte significativa da junventude brasileira. Portanto, é necessário deixar o desconhecimento e o preconceito de lado e enxergar o hip hop como uma cultura que já se tornou o maior movimento musical desde o surgimento do rock nos anos 50, saindo da periferia para ganhar adeptos em todas as classes sociais.
Os hip hoppers orgulham-se de trabalhar a auto-estima dos excluídos, recusar os esteriótipos que associam periferia e criminalidade, desconstruir preconceitos e afirmar a negritude, numa verdadeira constituição da identidade negra por meio da música............"
O fato é que foi graças ao hip hop que jovens da periferia deixaram de ser apenas uma estatística para ganhar voz. Há quem veja os hip hoppers como uma espécie de documentaristas dos ecluídos, cronistas do subúrbio, porta-vozes da periferia, mas o movimento não se resume a isso. " O hip hop é um grito inteligente de resistência à opressão e à marginalidade", ensinam as autoras do livros " Hip hop - a periferia grita" ( Editora Fundação Perseu Abramo), Janaína Rocha, Mirella Domenech e Patrícia Casseano. "È a resposta política e cultural da juventude excluída", escreve a jornalista Bia Abramo na orelha do livro.

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